Imaginário e identidade grapiúna: um olhar sobre a produção simbólica artesanal
a identidade nunca existe a priori , nunca é um produto acabado; sempre é apenas o processo problemático de acesso de uma imagem de totalidade
Homi K. Bhabha
Introdução
Este trabalho faz um recorte das obras Cacau (1933), Terras do sem fim (1943) e São Jorge dos Ilhéus (1944) de Jorge Amado, tomando o cotidiano rural como bem simbólico ficcionalizado. Considera-se a leitura como suscitadora do interesse do leitor pela cultura local. Tem como objetivo identificar a apropriação do imaginário das fazendas, que motiva o leitor ao turismo, para as obras de artistas e artesãos da região cacaueira.
Os textos literários são mapeados em menção ao cotidiano nas fazendas de cacau e analisados a partir dos Estudos Culturais. A literatura é tida como suscitadora do trânsito turístico (SIMÕES, 2002) e a produção artesanal como recurso ampliador do imaginário e valorização da cultura local (HALL, 1999), em especial, sob o olhar das indústrias criativas (MINISTÉRIO DA CULTURA, 2005).
Analisa como as transformações causadas pela globalização influenciaram a produção simbólica Sul-baiana. Realiza registros fotográficos de peças artesanais, que, após tratamento gráfico, são associados a fragmentos literários, num diálogo de linguagens que revela traços da identidade regional.
Jorge Amado e o mito fundacional Grapiúna
Através dos romances do ciclo do cacau, Jorge Amado localiza a "origem" da nação grapiúna em um momento passado. São textos que contam como parte da história local se desenvolveu, gerando uma linearidade histórica.
Em Cacau (1933), o autor narra a migração dos sergipanos para o sul da Bahia através da trajetória de José Cordeiro, um rapaz que vem para a região com expectativas em melhorar de vida através de seu trabalho. Sua experiência como trabalhador rural é marcada pelas relações de amizade, solidariedade e companheirismo com a comunidade na qual se integra, destacando as precárias condições de vida dessa classe trabalhadora. É´ um romance impregnado pela ideologia comunista.
Terras do sem fim (1943) , segundo romance do ciclo do cacau, trata da vivência sofrida dos homens que venceram a mata nativa para plantar e colher os frutos do cacaueiro e, mais tarde, tornaram-se "coronéis". São retratados, nessa obra, como imponentes personagens, dotados de força, violência e poder, principalmente, ao final da época aventureira da conquista da terra.
Em São Jorge dos Ilhéus (1944), o autor encerra a temática de Terras do sem fim, urbanizando o cenário dos coronéis, expondo a riqueza gerada com a consolidação da lavoura cacaueira, a ambição, a vulnerabilidade do mercado exportador.
Embora os historiadores tenham registros do cultivo do cacau nessa região desde os tempos da escravidão (RIBEIRO, 2002), esses três romances amadianos são considerados mitos fundadores da cultura grapiúna. Isto porque são capazes de envolver comunidades em processos de identificação. Assim, considera-se que a idéia de nação tem como alicerce uma série de narrativas construídas pelo homem - na literatura, na mídia, na cultura popular e na história - de modo a simbolizar as experiências que dão sentido à nação com ênfase na continuidade, na tradição, resultando em "comunidades imaginadas" (HALL, 1999; ANDERSON, 1989) .
Esse mito de fundação criado por Jorge Amado opera junto ao "imaginário intercultural" de que fala Canclini: "representamos e instituímos em imagens aquilo que nossa sociedade experimenta em relação a outras" (2003, p. 57, grifo do autor). A partir dessas imagens, a literatura suscita dois tipos de comportamentos no leitor. O leitor-turista é aquele sujeito que lê um determinado texto, visualiza o espaço descrito, se identifica com o local e realiza uma viagem imaginária. O turista-leitor é o sujeito que, motivado pela leitura, visita a terra apropriada pelo autor para narrar a história (Simões, 2002). Desse modo, concebe-se que o imaginário amadiano funciona como agente de visibilidade da cultura local e contribui para o aumento do turismo nas cidades da região cacaueira.
Novos desafios para a nação grapiúna
Considerando que os textos do ciclo do cacau foram publicados durante as décadas de 30 e 40, vale ressaltar que, no ato de reconhecimento, o turista encontra os cenários das ficções reconfigurados, híbridos e, até mesmo, ressignificados. Isto porque, "as identidades nacionais não são coisas com as quais nós nascemos, mas são formadas e transformadas no interior da representação" (HALL, 1999, p. 57, grifo do autor), ou seja, as identidades são dinâmicas, modificam-se através do tempo.
O sentimento de decepção gerado por essas mudanças transforma-se, num segundo momento, num convite a uma releitura, onde o turista-leitor segue comparando os espaços descritos na literatura e os espaços atuais, novos signos, diferenças .
A crise da lavoura cacaueira, a chegada de novas tecnologias para o plantio, a baixa da cotação das amêndoas de cacau no mercado exterior e as falhas da exploração agrária ocasionaram grandes migrações para a zona urbana - em especial para as cidades de Itabuna e Ilhéus. Se a monocultura do cacau movimentava a economia Sul-baiana na primeira metade do séc. XX (e a literatura narra), no início do século XXI, a região torna-se pólo comercial, tecnológico e turístico. Os mercados urbanos impõem assim novas exigências ao campo profissional à medida que surgem novas demandas com a modernidade.
É nessa conjuntura que Itabuna se destaca na produção de bens simbólicos artesanais. Como bem coloca Canclini, "povos que nunca tinham feito artesanato, ou apenas o fabricavam para autoconsumo, [...] nas últimas décadas se iniciam nesse ramo para suportar a crise" (2000, p. 216). As identidades se reconfiguram em função do novo momento histórico no qual as comunidades populares tentam retomar sua cultura enquanto "recurso para a melhoria sóciopolítica e econômica" (Yúdice, 2004, p. 25), para a sustentabilidade em tempos de globalização. A partir dessas novas apropriações do capital cultural, Canclini refere Marta Blache para explicar o deslocamento da idéia de tradição. Entendida antes como um conjunto de objetos materiais, a tradição para ser enxergada enquanto "um mecanismo de seleção, e mesmo de invenção, projetado em direção ao passado para legitimar o presente" (CANCLINI, 2000, p. 220). Dessa forma, o folclore passa a ser abordado a partir de suas intersecções com outros aspectos da modernidade.
O folclore não tem hoje o caráter fechado e estável do universo arcaico, pois se desenvolve em meio às relações versáteis que as tradições tecem com a vida urbana, com as migrações, o turismo, a secularização e as opções simbólicas oferecidas tanto pelos meios eletrônicos quanto pelos novos movimentos religiosos ou pela reformulação dos antigos. (Ibid., p. 219)
Para interagir com as forças da modernidade, artesãos se apropriam do imaginário da cultura cacaueira como recurso para a implementação de um desenvolvimento sustentável no cenário urbano que investe no turismo. Na modernidade, isto traz como conseqüência novas dependências de mercado, implicam na interconexão de focos culturais resultando, em produções simbólicas híbridas .
Correspondências: literatura e artesanato
O estudo das obras literárias citadas em correspondência às produções de artesãos locais apresenta como resultado a reunião dos fragmentos literários e fotografias que objetivam valorizar os aspectos relacionados à identidade cultural, suscitando o desejo do leitor-turista em re-conhecer esses espaços.
Em Cacau, Jorge Amado enfatiza a figura do trabalhador e suas relações interpessoais, o forte sentimento de amizade e companheirismo, destacando as precárias condições de vida dessa classe.
Jaca e banana, nossas únicas e invariáveis sobremesas. Não conhecíamos outra. Quando acabava o almoço, João Grilo trepava na jaqueira e derrubava as maduras. Comíamos à mão, os dedos cheios de visgo. As mulheres preferiam jaca dura. Nós, homens, atolávamos os dedos nas moles, João Grilo, com toda a magreza, comia por vários. Batera o recorde, comendo certo dia cento e dois bagos. Isso corria pelas roças como lenda Mas João Grilo sentia-se capaz de renovar a proeza (AMADO, 1976, p. 67).
FIG 01: Trabalhadores rurais em atividades cotidianas. Escultura de "Souza".
Fotografia: Aline de Caldas
O trabalho do artesão José de Souza retrata pessoas semelhantes às que Jorge Amado criou naquela obra de 1933. São caracterizadas pela esqualidez do corpo, roupas coloridas, sempre em atividades cotidianas para o trabalhador rural. Na imagem, cenas do transporte das sacas com amêndoas de cacau, busca de lenha para alimentar a chama do fogão, água para o consumo, e jaca para a "sobremesa".
A inspiração vem da infância vivida na fazenda de cacau, da experiência como trabalhador rural.
Quando eu chegava na roça e sentia aquele cheiro que vem dos cacaueiros, nem todo mundo sente, mas eu sinto, eu ficava maravilhado. Pra mim é a plantação mais bonita que existe.
Eu comecei fazendo bichos nos birros (frutos de cacau com apenas cinco centímetros) com um canivete. Daí contaram para a mulher do dono da fazenda, pra eu ser mandado embora, mas como mulher é mais boazinha, mandou me chamar. Pediu pra ver os bichinhos, perguntou o que mais eu fazia. Daí me deu um caderno de desenho e lápis especial para eu trazer o resultado na outra semana. Quando voltei lá, ela me deu uma aquarela, pincéis, massa epóxi... me disse que eu era um artista. Sempre fui muito observador, por isso aprendi a fazer muitas coisas.
Souza, como é conhecido pelo público, trouxe para o seu trabalho as imagens que construiu dessa comunidade, os retratos de subnutrição, velhice precoce, pobreza. Foi o pioneiro na representação da temática do cacau. O reconhecimento de sua obra parte, em grande maioria, do público de outras regiões, turistas do sudeste brasileiro que encontram em suas esculturas os traços da diferença (BHABHA, 1998).
A interação com o público é fundamental para seu trabalho, pois, a partir desse contato, ele percebeu que a reprodução do real, buscando a perfeição, não era importante, mas sim a construção de peças com o olhar próprio do artista, "mulheres com peitos caídos, homens de corpos maltratados, pessoas diferentes deles" (Ibid.).
Na obra Terras do sem fim e São Jorge dos Ilhéus , Jorge Amado destaca a transformação da mata em roças de cacau, as dificuldades vividas durante a espera dos primeiros frutos e a nostalgia do coronel ao encontrar as roças produzindo.
A manhã de sol dourava os cocos ainda verdes dos cacaueiros. O coronel Horácio ia andando devagar entre a árvores plantadas dentro das medidas estabelecidas. Aquela roça dava seus primeiros frutos, cacaueiros jovens de cinco anos. Antes ali também fora a mata, igualmente misteriosa e amedrontadora. Ele a varara com seus homens e com o fogo, e com os facões, os machados e as foices, derrubara as grandes árvores , jogara para longe as onças e as assombrações. Depois fora o plantio das roças, cuidadosamente feito, para que maiores fossem as colheitas. E, após cinco anos, os cacaueiros enfloraram e nessa manhã pequenos cocos pendiam dos troncos e dos galhos (AMADO, 1999, p. 40).
Uma manhã, após os longos meses de paradeiro durante os quais nascera Joaquim, o filho mais velho, quando Antônio Vítor substituiu Raimunda nas idas à feira de Itabuna para vender farinha, milho e banana, eles despertaram para a festa dos cacaueiros enflorados. Antônio gritou pela mulher, ela chegou e ficaram os dois de olhos úmidos diante das primeiras flores de seus cacaueiros. Colheram naquela safra 25 arrobas de cacau. (AMADO, 1992, p. 75)
FIG 02: "Árvore de cacau" e "Trabalhadora rural" . Escultura de Fabrício Küster.
Fotografia: Aline de Caldas
Através da visão das personagens, Jorge Amado descreve a mata e a "roça" de cacau enquanto signo de novas expectativas, coragem e bravura, de realização dos sonhos que permeavam o imaginário dos forasteiros, motivando assim o desbravamento das terras sul-baianas e impulsionando, conseqüentemente, o surgimento da cultura do cacau.
O trabalho do escultor Fabrício Küster relaciona, por analogia, a mata - através do tronco e da copa das árvores de grande porte características da Mata Atlântica, que ocupava o território grapiúna - ao cacaueiro, com os frutos desenvolvidos. Em verdade, o cultivo do cacaueiro é um dos poucos que conserva parte da mata nativa como reserva de sombreamento, chamado sistema de "cabruca". Para o escultor, a inspiração vem da preocupação com a mata que circunda o sítio onde vive.
Você está vendo aquela mata ali atrás do rio? Olhando daqui a gente não se dá conta de que tudo aquilo são roças de cacau... Muito do que foi mata nativa - cedro, vinhático, jequitibá - já foi derrubado e transformado em tábuas. O que não serve para isso é queimado, jogado no rio ou deixado no tempo para apodrecer. O que existe de mata hoje é muito pouco e só está em pé, preservado, porque serve para dar sobra aos cacaueiros. O meu trabalho, feito com restos em decomposição, é um apelo para que a mata nativa não desapareça.
O trabalho de Fabrício também está atravessado pelas dependências do mercado turístico. Segundo ele, noventa por cento de seu público consumidor é estrangeiro; o seu talento acaba sendo reconhecido por valores muito abaixo do esperado. Embora não possua formação acadêmica, o escultor está sempre rodeado por livros de história da arte, principalmente art nouveau, revistas e imagens pesquisadas na internet , o que explicita o hibridismo cultural de seu trabalho.
Outro artesão de produção híbrida é Adonias Borges. Sua obra reflete a preocupação com a memória da cultura cacaueira, valoriza os saberes do cultivo, o trabalho e a participação de animais, como o "burro", para a colheita e transporte das amêndoas, dialogando com a descrição de Jorge Amado em Cacau:
Partíamos pela manhã com compridas varas, no alto das quais uma pequena foice brilhava ao sol. E nos internávamos cacauais adentro para a colheita. Na roça que fora de João Evangelista, uma das melhores da fazenda, trabalhava um grupo grande. Eu, Honório, Nilo, Valentim e uns seis mais colhíamos. Magnólia, a velha Júlia, Simeão, Rita, João Grilo e outros juntavam e partiam os cocos. Ficavam aqueles montes de caroços brancos de onde o mel escorria. Nós da colheita nos afastávamos uns dos outros e mal trocávamos algumas palavras. Os da juntagem conversavam e riam. (AMADO, 1976, p. 65)
FIG 03: trabalhadores. Escultura de José de Souza
FIG 04: "Colheita dos cocos de cacau". Montagem de Adonias Borges.
FIG 05: "Quebra dos cocos de cacau". Montagem de Adonias Borges.
FIG 06: Detalhe da peça "quebra dos cocos de cacau"
FIG 07: "Burro". Escultura de Adonias Borges
FIG 08: "Cocos de cacau no caçuá" feitos em cerâmica. Adonias Borges
Fotografias: Aline de Caldas
A representação do imaginário sobre o trabalho nas fazendas envolve a referência aos hábitos de vida das comunidades rurais, os saberes sobre o manuseio de ferramentas e trato das amêndoas, a divisão do trabalho e a convivência entre pessoas de diversos lugares que migraram para a região e se integraram ao ambiente. As referências simbólicas do artesanato local a esses saberes destacam a figura humana, a beleza do cacaueiro e do fruto dourado.
O trabalho de Adonias segue a temática do cacau iniciada por Souza, contudo, se distancia desse último na estética e na interação com o momento globalizado. As personagens de Adonias são robustas, negras, quase sempre acompanhadas por "burros". Suas peças em cerâmica - frutos de cacau, "cofrinhos" com a forma do fruto, chaveiros - são exportadas em grande quantidade para a França e a Itália, em parceria com a Associação dos Profissionais do Cacau Fino e Especial de Ilhéus.
Os questionamentos sobre uma nova maneira de conviver com a internacionalização levou cerca de 100 representantes de 20 países a ser reunirem no Fórum das Indústrias Criativas, em abril de 2005, em Salvador. O objetivo do evento era discutir uma política mundial para a inclusão das indústrias criativas na agenda dos países em desenvolvimento, buscando a retomada de traços identitários de cada local em produções que envolvam a criatividade. As Indústrias Criativas ultrapassam a dimensão cultural e inserem a identidade num sistema internacional de comércio, envolvendo a mobilização de capital para financiar trabalhos de diversos tipos de envolvidos, de artistas a comunidades.
Essas reconfigurações dos processos comunicacionais e comportamentos no âmbito do folclore na esfera global ressaltam a necessidade dos artistas e artesãos em interagir com as três esferas culturais: o culto, o popular e o massivo, gerando produções híbridas.
Conclusão
O estudo dos fragmentos literários mostrou que as referências às fazendas de cacau feitas por Jorge Amado reúnem aspectos do cotidiano rural que são acrescentados por questões históricas e identitárias ligados ao surgimento da nação grapiúna, o que suscita o interesse do turista. O estudo considerou que esse imaginário está representado pela produção artesanal local, ampliando o patrimônio cultural.
A leitura impulsiona o leitor a re-conhecer o local, vivenciar o cotidiano regional e interagir com nossa cultura. A produção artesanal é ferramenta para a valorização da cultura e para o desenvolvimento sustentável através do turismo. O contato entre "personagens" locais e globais, resultante do trânsito turístico e cultural, provoca o constante processo de reconfiguração de nossos costumes, constituindo-se em agente de transculturação. A pesquisa conclui que a identidade cultural regional ganha maior visibilidade através das conexões históricas e culturais que acentuam essa produção criativa, enriquecendo a cultura local.
Referências
AMADO, Jorge. Cacau. 31ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1976.
_____. Terras do sem fim. 64º ed. Rio de Janeiro: Record, 1999.
_____. São Jorge dos Ilhéus . 52ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1992.
ANDERSON, Benedict. Nação e consciência nacional . Trad.: Lólio L. de Oliveira. São Paulo: Ática, 1989.
BHABHA, Homi K. O local da cultura . Trad.: Myriam Ávila et al. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
YÚDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Trad.: Marie-Anne Henriette Jeanne Kremer. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
RIBEIRO, André Luis Rosa. Família, poder e mito: o município de S. Jorge dos Ilhéus (1880-1912). Ilhéus: Editus, 2001.
SIMÕES, Maria de Lourdes Netto. De Leitor a Turista na Ilhéus de Jorge Amado . In: Revista Brasileira de Literatura Comparada , 6. Belo Horizonte: ABRALIC, 2002. p. 177 - 183
CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas . Trad. Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 2003.
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BRASIL. Ministério da Cultura. O Centro Internacional das Indústrias da Criatividade. Disponibilizado em: http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/ industrias_ criativas/index.php?p=9197&more=1&c=1&pb=1 Acesso em jul/2005.
SOUZA, José de . Entrevista com Aline de Caldas. Itabuna, julho 2005.
KÜSTER, Fabrício. Entrevista com Aline de Caldas. Ilhéus, junho de 2005.
NOTAS
Graduada em Comunicação Social, DLA/UESC. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Identidade Cultural e Expressões regionais - ICER lisis19@yahoo.com.br
Pesquisadora Doutora DLA/UESC. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Identidade Cultural e Expressões Regionais - ICER. mlsimoes@uesc.br
Po líticas que buscam a diferenciação dos bens e serviços que relacionam a criatividade e a cultura em seu processo de produção, cujo resultado terá maior valor quanto maior for sua relação com a cultura local .
José de Souza, entrevista com Aline de Caldas. Itabuna, julho de 2005.
Fabrício Küster. Entrevista com Aline de Caldas. Ilhéus, junho de 2005.
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